Bem recente o termo letramento parecia um modismo nas falas dos
profissionais de educação, especialmente professores de português e coordenadores
pedagógicos, sobretudo nas escolas estaduais no momento da escolha do livro
didático. O livro adotado deveria ter ao menos em seus planos de
aula um excerto que anunciasse letramento, quando não, no próprio título em letras
enormes. Destacavam-se, portanto, os de Magda Soares, bastante comentados na sala
dos professores. Sem tempo para outras leituras e formações, assim tomávamos
conhecimento deste neologismo que logo foi adquirindo significado tão diverso na
nossa língua lusa. Hoje, fala-se em diversos letramentos: matemático, literário, digital, etc.
Um aluno adquiria letramento se fosse além da escrita, com a capacidade de
interpretar, inferir textos, aplicar conhecimentos, contextualizar ou, melhor dizendo, se tivesse uma visão de mundo. Com o
avanço tecnológico que possibilitou a miniaturização das máquinas, alguns conceitos
foram diluídos; outros, porém, ampliados. Ser uma pessoa letrada era mais que saber a cartilha do ABC, o pê-quê-rê-mê-nê; é saber dar aplicabilidade aos conhecimentos adquiridos na escola e na vida.
Assim, o termo letramento adquiriu aplicação diversa. as primeiras reflexões sobre o uso do termo era sobre a relação que as pessoas ou seus grupos tinham com a escrita. Porém com o incremento das tecnologias, a internet passou a ser usada como fonte de leitura e escrita. Surgem novas possibilidades e aqueles que não tiveram acesso ao letramento impresso passa a sofrer ainda mais a exclusão e a sentir certa pressão para um letramento digital. Graças às mídias móveis como o celular e aos inúmeros aplicativos que intermedeiam uma interface homem/máquina, como é o caso das pesquisas por voz, têm-se facilmente hoje o acesso às notícias, propagandas, livros, vídeos, etc. Esta citação apenas faz um recorte do que é presumível, mas não aceitável, sobre o que seja o conceito de letramento digital como sendo "a ampliação do leque de possibilidades de contato com a escrita também em ambiente digital (tanto para ler quanto para escrever)". (COSCARELLI, 2005).
Porém o que se entende sobre os letramentos, agora no plural, pois pode dar-se em níveis diversos - a depender da relação do letrado com as novas linguagens e técnicas, da contextualização e até da classe econômica - é que mesmo sendo um conceito amplo demais, o que se precisa é ir além da leitura de tela, pois espera-se um leitor participativo criticamente, que opine consciente do seu pertencimento a um mundo global. E os professores têm papel preponderante nesta constante busca pelo efetivo letramento digital, que sobretudo se faça social e filosófico.
Assim, o termo letramento adquiriu aplicação diversa. as primeiras reflexões sobre o uso do termo era sobre a relação que as pessoas ou seus grupos tinham com a escrita. Porém com o incremento das tecnologias, a internet passou a ser usada como fonte de leitura e escrita. Surgem novas possibilidades e aqueles que não tiveram acesso ao letramento impresso passa a sofrer ainda mais a exclusão e a sentir certa pressão para um letramento digital. Graças às mídias móveis como o celular e aos inúmeros aplicativos que intermedeiam uma interface homem/máquina, como é o caso das pesquisas por voz, têm-se facilmente hoje o acesso às notícias, propagandas, livros, vídeos, etc. Esta citação apenas faz um recorte do que é presumível, mas não aceitável, sobre o que seja o conceito de letramento digital como sendo "a ampliação do leque de possibilidades de contato com a escrita também em ambiente digital (tanto para ler quanto para escrever)". (COSCARELLI, 2005).
Porém o que se entende sobre os letramentos, agora no plural, pois pode dar-se em níveis diversos - a depender da relação do letrado com as novas linguagens e técnicas, da contextualização e até da classe econômica - é que mesmo sendo um conceito amplo demais, o que se precisa é ir além da leitura de tela, pois espera-se um leitor participativo criticamente, que opine consciente do seu pertencimento a um mundo global. E os professores têm papel preponderante nesta constante busca pelo efetivo letramento digital, que sobretudo se faça social e filosófico.