GRANDES
AS NAVEGAÇÕES NO MUNDO DAS CONEXÕES
O texto
tem um tom profético, quando antecipa essa nossa participação no coletivo através
das redes móveis sem fio. De fato voltamos às grandes navegações pelo mundo das conexões. O termo navegar completa o
sentido de se fazer grandes descobertas, pois mesmo os que são considerados à margem de
alguma forma, não têm como não saberem das novidades tecnológicas que se
expandem em toda parte. Quem não sabe o que é um celular, o internet , wifi, whatsapp ou até mesmo aplicativos que, via
satélites, indicam a hora que o ônibus vai passar? De toda forma se participa
de uma rede de conversação, com utilização da escrita, de audio ou vídeo, seja
de forma síncrona ou assíncrona. Há a necessidade de se revelar, dar-se
a conhecer num coletivo, como expectador ou autor. Quando comento um blog estou
participando com desconhecidos, mas que perdem o ‘estranhamento’ pois podem partilhar comigo das mesmas idéias.
Partindo o pressuposto de que tudo está ligado
a tudo, temos também responsabilidade em tudo que influenciamos. Mas vemos a
importância de tomarmos a ideia do uso dessas conexões para provocar maior interação de sentido que damos ao mundo.
Antes escolhíamos se queríamos ou não participar de determinado grupo social,
agora não, fazemos parte dessa massa, estamos inserido e temos que reagir a favor
das transformações que queremos, ou melhor, de um mundo construído a partir das
nossas percepções. Com a internet caem as fronteiras entre o domínio do conhecimento
individual e o domínio social e assim a
rede se torna uma ferramenta para novas formas de pensar e de construir o conhecimento
e a subjetividade, principalmente porque se busca a informação que se deseja,
que interessa à pessoa, sem ser receber dados prontos ou imposto. Isso favorece grandemente qualquer aprendizagem. E o que
nos sustenta nessa conexão é questão de sobrevivência.
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