terça-feira, 31 de janeiro de 2017

GRANDES AS NAVEGAÇÕES NO MUNDO DAS CONEXÕES
O texto tem um tom profético, quando antecipa essa nossa participação no coletivo através das redes móveis sem fio. De fato voltamos às grandes navegações pelo  mundo das conexões. O termo navegar completa o sentido de se fazer grandes descobertas, pois  mesmo os que são considerados à margem de alguma forma, não têm como não saberem das novidades tecnológicas que se expandem em toda parte. Quem não sabe o que é um celular, o internet , wifi,  whatsapp ou até mesmo aplicativos que, via satélites, indicam a hora que o ônibus vai passar? De toda forma se participa de uma rede de conversação, com utilização da escrita, de audio ou  vídeo, seja  de forma síncrona ou assíncrona. Há a necessidade de se revelar, dar-se a conhecer num coletivo, como expectador ou  autor. Quando comento um blog estou participando com desconhecidos, mas que perdem o ‘estranhamento’ pois  podem partilhar comigo das mesmas idéias.

 Partindo o pressuposto de que tudo está ligado a tudo, temos também responsabilidade em tudo que influenciamos. Mas vemos a importância de tomarmos a ideia do uso dessas conexões para  provocar maior  interação de sentido que damos ao mundo. Antes escolhíamos se queríamos ou não participar de determinado grupo social, agora não, fazemos parte dessa massa, estamos inserido e temos que reagir a favor das transformações que queremos, ou melhor, de um mundo construído a partir das nossas percepções. Com a internet caem as fronteiras entre o domínio do conhecimento individual   e o domínio social e assim a rede se torna uma ferramenta para novas formas de pensar e de construir o conhecimento e a subjetividade, principalmente porque se busca a informação que se deseja, que interessa à pessoa, sem ser receber dados prontos ou imposto. Isso favorece  grandemente qualquer aprendizagem. E o que nos sustenta nessa conexão é questão de sobrevivência. 

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